sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Lista dos Clássicos da Disney



Qual são os filmes animados da Disney que devemos chamar clássicos?

Os filmes animados da Disney que devemos chamar clássicos são todos os longa-metragens produzidos pela Walt Disney Animation Studios.



Os clássicos da Disney estão divididos por Eras na qual houve eras positivas (Era de Ouro, Era de Prata, Era da Renascença, Era do Retorno), mornas (Era da Guerra, Era de Bronze, Era da Pós-Renascença) e negativas (Era Sombria) (Para saberem mais sobre isso vejam este especial do site independente brasileiro da Disney “O Camundongo”).



Antes de começar, 2 regras para os adultos se eles estiverem interessados em fazer download desses filmes na Internet para verem com os filhos.


  1. "Taran e o Caldeirão Mágico" (1985) é o único clássico da Disney que, com certeza, não se deve mostrar ás crianças. O filme tem um conteúdo muito assustador para os mais novos (Deve ser para Maiores de 12 Anos). Os outros filmes, vocês podem mostrar, sem problemas.
  2. Se alguns desses filmes não aparecer dobrado em português de Portugal, mas só em português do Brasil, é porque só tem a dobragem brasileira. Cliquem aqui para saberem como se chamam esses filmes em brasileiro, para procurarem pelo título em brasileiro.


Aqui vamos nós:

Era de Ouro

A 1 º era. Foi nesta era que Walt Disney mostrou o filme que revolucionou a história do cinema e da animação, “Branca de Neve e os Sete Anões”.

No entanto, esta era não se podia dizer que foi positiva, na altura, porque “Pinóquio”, “Fantasia” e “Bambi”, foram fracassos de bilheteira por causa da 2 ª Guerra Mundial.

No entanto, “Dumbo”, que foi feito com um baixo orçamento, conseguiu salvar o estúdio da falência.

Clássico nº 1: Branca de Neve e os Sete Anões (1937);
Clássico nº 2: Pinóquio (1940);
Clássico nº 3: Fantasia (1940);
Clássico nº 4: Dumbo (1941);
Clássico nº 5: Bambi (1942);

Era da Guerra

Esta era é a mais polémica de todas porque nessa altura, por causa da 2 ª Guerra Mundial, a Disney não podia fazer longas metragens solos, e teve que ir fazer filmes-pacote.

Essa era acabou 4 anos após o fim da 2 ª Guerra Mundial.

Clássico nº 6: Olá Amigos (1943);
Clássico nº 7: A Caixinha de Surpresas (1945);
Clássico nº 8: Música, Maestro! (1946);
Clássico nº 9: Batalha de Gigantes (1947);
Clássico nº 10: Tempo de Melodia (1948);
Clássico nº 11: As Aventuras de Ichabod e o Sr. Sapo (1949);

Era de Prata

Nesta era, o estúdio voltou a fazer longas-metragens solos, além que Walt Disney expandiu o seu negócio para televisão e cinema live-action e criado a Disneyland, em 1955.

“O Livro da Selva” marca o fim dessa era por causa da morte de Walt Disney em 1966.

Clássico nº 12: Cinderela (1950);
Clássico nº 13: Alice no País das Maravilhas (1951);
Clássico nº 14: As Aventuras de Peter Pan (1953);
Clássico nº 15: A Dama e o Vagabundo (1955);
Clássico nº 16: A Bela Adormecida (1959);
Clássico nº 17: Os 101 Dálmatas (1961);
Clássico nº 18: A Espada Era a Lei (1963);
Clássico nº 19: O Livro da Selva (1967);

Era de Bronze e Era Sombria

Depois da morte de Walt Disney, o estúdio teve que lutar para se conseguir manter no activo, apesar dos seus filmes nessa era não terem o mesmo impacto que nas eras anteriores.

Foi nessa era que, nos finais dos anos 70, que a equipa criada por Walt entregou o seu legado a uma nova geração de artistas que iriam ser importantes na era seguinte.

Em 1986, eles mudaram o nome do estúdio de Walt Disney Productions para Walt Disney Feature Animation, para focarem apenas na produção de longas animados.

“Taran e o Caldeirão Mágico” é o único da sub-era chamada Era Sombria, por ter sido um fracasso nas bilheteiras e nas criticas, mas depois voltaram à Era de Bronze, com "O Rato Basílio, O Grande Mestre dos Detectives".

Clássico nº 20: Os Aristogatos (1970);
Clássico nº 21: Robin dos Bosques (1973);
Clássico nº 22: As Extra Aventuras de Winnie The Pooh (1977);
Clássico nº 23: As Aventuras de Bernardo e Bianca (1977);
Clássico nº 24: Papuça e Dentuça (1981);
Clássico nº 25: Taran e o Caldeirão Mágico (1985);
Clássico nº 26: O Rato Basílio, O Grande Mestre dos Detectives (1986);
Clássico nº 27: Oliver e seus Companheiros (1988);

Era da Renascença

Foi nesta era que a nova geração de artistas conseguiu demonstrar o que aprenderam com os seus mentores e trouxeram filmes bastante elogiados.

“A Bela e o Monstro” foi o 1 º filme de animação a ser nomeado ao Óscar de Melhor Filme.

O filme nessa era que marcou o ponto alto do estúdio, na altura, foi “O Rei Leão”.

Em 1991, a Walt Disney Company fez um acordo com a Pixar para lhes ajudar a distribuir os seus filmes de animação. Esse acordo iria ser importante para o estúdio nas 2 próximas eras.

Clássico nº 28: A Pequena Sereia (1989);
Clássico nº 29: Bernardo e Bianca na Cangurulándia (1990);
Clássico nº 30: A Bela e o Monstro (1991);
Clássico nº 31: Aladdin (1992);
Clássico nº 32: O Rei Leão (1994);
Clássico nº 33: Pocahontas (1995);
Clássico nº 34: O Corcunda de Notre Dame (1996);
Clássico nº 35: Hércules (1997);
Clássico nº 36: Mulan (1998);
Clássico nº 37: Tarzan (1999);

Era da Pós-Renascença

Depois da Era da Renascença, o estúdio teve que manter o estilo de animação clássico com que era conhecido, numa altura em que o publico se virou para a animação por computador.

No entanto, a WDAS anunciou que depois de “O Paraíso da Barafunda”, o estúdio iria passar para animação por computador, a começar por “Chicken Little” (“Dinossauro” tem cenários live-action, por isso não é 100% CGI).

Em 2006, depois da compra da Pixar, Bob Iger nomeou John Lasseter e Edwin Catmull para serem os responsáveis pela direcção da Walt Disney Feature Animation, que mudou o nome para Walt Disney Animation Studios, após a nomeação.

Os filmes mais bem-sucedidos nas bilheteiras e nas criticas nessa era foram “Lilo e Stitch” e “Bolt”.

Clássico nº 38: Fantasia 2000 (1999);
Clássico nº 39: Dinossauro (2000);
Clássico nº 40: Pacha e o Imperador (2000);
Clássico nº 41: Atlântida - O Continente Perdido (2001);
Clássico nº 42: Lilo & Stitch (2002);
Clássico nº 43: O Planeta do Tesouro (2002);
Clássico nº 44: Kenai e Koda (2003);
Clássico nº 45: O Paraíso da Barafunda (2004);
Clássico nº 46: Chicken Little (2005);
Clássico nº 47: Os Robinsons (2007);
Clássico nº 48: Bolt (2008);

Era do Retorno (que é onde nós estamos agora)

Com a orientação de John Lasseter e Edwin Catmull, a WDAS voltou a fazer filmes bastante elogiados.

Voltaram à animação tradicional com “A Princesa e o Sapo” e “Winnie the Pooh”, este ultimo sendo o ultimo filme do estúdio a ser feito nessa técnica, até agora.

No entanto, só se percebeu que estava mesmo numa era positiva, com o megassucesso “Frozen – O Reino do Gelo”.

Em 2017, John Lasseter saiu da chefia-criativa da WDAS (e da Pixar) por acusações de assedio sexual, sendo substituído por Jennifer Lee.

Clássico nº 49: A Princesa e o Sapo (2009);
Clássico nº 50: Entrelaçados (2010);
Clássico nº 51: Winnie The Pooh (2011);
Clássico nº 52: Força Ralph (2012);
Clássico nº 53: Frozen – O Reino do Gelo (2013);
Clássico nº 54: Big Hero 6 – Os Novos Heróis (2014);
Clássico nº 55: Zootrópolis (2016);
Clássico nº 56: Vaiana (2016);
Clássico nº 57: Força Ralph: Ralph vs. Internet (2018);
Clássico nº 58: Frozen II: O Reino do Gelo (2019);

Isto vai estar em constante actualização com os próximos filmes que estrearem. Estejam atentos.

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